Alunas:
Valdiléia
da Silva Pires e Ângela Rafaelle
Segundo a autora:
Não
somos boas ou más, somos pessoas, somos humanas, e, como a violência desta
humanidade vai de Gandhi a Hitler, podemos ser perversas, cruéis, intolerantes
e até nos esquecermos da nossa responsabilidade de docente e de que, muitas
vezes, o corpo da criança fica desamparado diante de
ações tirânicas de corpos adultos, sobretudo quando este corpo adulto é
docente.
Para que possamos exercer o papel de
docentes capazes de interferir positivamente na vida de nossos alunos,
precisamos primeiramente nos reconhecer como corpos que se diferem dos demais.
Conhecer, aceitar e trabalhar nossas limitações. Admitir e perceber que as
diferenças existem, tentando compreendê-las e respeitá-las.
Nosso verdadeiro papel na educação não é
moldar os alunos ao que é considerado o padrão “normal” da sociedade, mas sim,
contribuir para que esses corpos consigam se expressar livremente, superando
suas possíveis limitações sem ter que se moldar a algo imposto pela sociedade,
respeitando as diferentes expressões dos outros corpos. Talvez dessa maneira
possamos nos aproximar de uma pedagogia da potência.
Vivemos em uma sociedade repleta de
diferenças que manifestam-se nos diferentes corpos que formam esse meio no qual
estamos inseridos e em constante interação. A partir desta reflexão montamos um
painel de fotos com alguns corpos que expressam algumas das principais
diferenças presentes em nossa sociedade. Visualizando esses corpos percebemos
que eles fazem parte do nosso cotidiano. Surge então um questionamento: Como
lidaremos com essas diferenças que também estão presentes no ambiente escolar?
TRINDADE, Azoilda Loretto da. Do corpo da carência ao corpo da potência:
desafios da docência. In: GARCIA, Regina Leite (org.). O corpo que fala dentro e fora da Escola.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
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