segunda-feira, 18 de julho de 2011

Corpo, corpos e identidade

Alunas: Stefany Alves Saraiva

Referência: PARISOLI. Maria Michela Marzano. Pensar o corpo. Petrópolis. Editora Vozes: 2004.

Nos tempos de hoje o corpo humano tornou-se templo de adoração para muitas pessoas. Muitas pessoas estão atrás do corpo perfeito, um corpo que “não é seu” de fato, não é seu corpo real. O corpo hoje, se tornou “um objeto de manipulação e de encenação.”

O corpo humano vem sendo modificado de acordo com os critérios da sociedade. O que é proposto pela sociedade é um corpo magro/esbelto sem nenhum defeito. O ser humano nasce de um jeito e com o passar do tempo ele é modificado, para ir a busca do corpo perfeito.

"Segundo Butler, por exemplo, o corpo é um texto escrito pela cultura e o único modo de opor-se à cultura é desconstruir este texto produzindo um texto novo. Segundo Bordo e Hekman, ao contrário, o corpo não é um texto, mas é antes uma página sobre a qual a cultura escreve seu texto.” (p. 29)


Muitas pessoas sonham tanto em chegar ao corpo musculoso/esbelto/perfeito, que ficam sem controle atrás da sua meta. Isso acontece, pois (como já foi dito anteriormente) a sociedade impõe o modelo ideal, que é o corpo: forte, jovem, musculoso e firme, um corpo que “esconda” os sinais do tempo. A mídia influência demais com propagandas que mostram pessoas com corpos perfeito-magro/musculosos, e depois mostram o por que aquela pessoa ser daquele jeito, seja por algum medicamento ou aparelho de musculação. Então as pessoas acham perfeito e e vão atrás daquele corpo perfeito, chegam até ficar paranóica com isso.

Um comentário:

  1. A busca do corpo belo, no final do texto, mostra-se como puro produto da mídia. A imposição implícita do "Eu sou famoso, eu usei, eu fiquei assim... então COMPRE" fica sutil em propagandas e é transmitido nas novelas ao mostrar o cotidiano de um personagem.

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